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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Il dolce far niente...


"INEM contratou 14 médicos uruguaios que estão agora impedidos de trabalhar" link

"Os 14 médicos do Uruguai que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) contratou no início de Julho ainda não podem trabalhar em Portugal por não estarem inscritos na Ordem dos Médicos"

"Os clínicos entraram para o INEM no dia 1 de Julho, após terem assinado contratos a termo certo por um período de três anos, que lhes garante um ordenado mensal de cerca de três mil euros.
Desde que estão no INEM, os 14 médicos estrangeiros já realizaram formação em emergência pré-hospitalar, tendo participado, nomeadamente, num curso de viatura médica de emergência. Concluíram, aliás, a formação prevista para a primeira fase – a qual ia permitir pô-los já a trabalhar no terreno. No entanto, desde o início deste mês, limitam-se a acompanhar e a observar o trabalho dos seus colegas do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) – um aspecto da formação que estava previsto realizar «futuramente», segundo a newsletter de Setembro publicada pelo INEM.
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link

Lamentavelmente (ou não...), estes 14 "remendos" vêem-se impedidos de exercer (por manifestos entraves colocados) por uma Ordem dos Médicos (OM) pouco interessada em solucionar de forma célere e eficaz os problemas do sector da saúde (mas sempre fértil em fenómenos corporativos), na maior parte das vezes (para não dizer quase sempre...) com interesses lucrativos. O estado português (todos nós, contribuintes) que pague! Aliar a pretensa função reguladora (?) da OM ao corporativismo desenfreado e camuflado, é algo a que os seus membros já nos habituaram.

Neste caso em particular, o estado paga cerca de 42 mil euros mensais (14 x 3000 euros) a 14 médicos que não podem labutar (ou seja, produtividade nula), quando o mesmo estado se queixa de falta de cabimento orçamental para rectificar carreiras obsoletas e desenquadradas (com um salário vergonhoso), como por exemplo... a dos Enfermeiros.

in: DE

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