Dezasseis mil enfermeiros finlandeses ameaçam com uma demissão em massa, ainda esta segunda-feira, caso não lhes seja conferido um aumento de ordenado de 24%. O sistema de saúde finlandês está, assim, em risco de parar.
É a primeira vez que todo um sector profissional pode demitir-se. Este domingo, a equipa de mediadores apresentou uma proposta para ultrapassar o diferendo. Embora não se conheçam pormenores, sabe-se que os aumentos propostos deverão vigorar por um prazo de quatro anos.
Sindicato dos enfermeiros e autoridades locais que os empregam, vão reunir-se, em separado, esta segunda-feira à tarde, cerca das 16:00 de Lisboa, para decidir se aceitam os termos do acordo.
O Governo finlandês é que não ficou à espera. Para minorar o impacto das eventuais demissões, pediu auxílio aos países vizinhos. Hospitais alemães e suecos já estão a postos.
Também o parlamento da Finlândia aprovou sexta-feira uma lei para impedir os 2600 enfermeiros dos serviços de urgência de se juntarem aos colegas. Caso contrário, ficam sujeitos a multas.
Mas os enfermeiros parecem irredutíveis. Para além de poderem demitir-se ameaçam continuar a manifestar-se, até ver resolvida a sua situação.
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