Torna-te leitor do blog

Coloca aqui o teu e-mail para te inscreveres:

ATENÇÃO: clicar no link da mensagem que recebe na caixa de e-mail para validar (ver também no spam)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Ora digam lá depressa: Micofenolato de Mofetil..... 2x/dia

Depois de Ciclosporina, mantendo prednisolona, furosemida, lisinopril, lozartan e mais o que for necessário....
Tudo isto por causa do raio das proteínas que teimam em fugir de mim..... k mal lhes fiz eu?!?
Passo a explicar umas coisitas sobre glomerulonefrite membranosa com síndrome nefrótico:

A glomerulonefrite membranosa (GNM) é caracterizada por uma instalação insidiosa, acometendo mais comumente pacientes do sexo masculino com idade entre 45 e 50 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Apresenta-se clinicamente por síndrome nefrótica, hematúria microscópica em 30% dos pacientes adultos e quase 100% das crianças. Hematúria macroscópica á ausente, a função renal costuma ser normal e HAS ocorre em 70% dos casos.
Aproximadamente metade dos pacientes (40 a 60%) apresenta remissão espontânea da proteinúria. A função renal permanece estável na grande maioria dos casos e apenas 25 a 30% dos pacientes evolui para insuficiência renal crônica em 10 a 20 anos.
A principal característica microscópica é o espessamento global da membrana basal glomerular com deposição de imunocomplexos nas alças capilares. Atualmente acredita-se que os pacientes portadores de GNM produzam anticorpos contra antígenos presentes nos podócitos ou contra proteínas estranhas ligadas a membrana basal glomerular, levando ao desenvolvimento dessa glomerulopatia.

A glomerulonefrite membranosa, o tipo mais grave de glomerulonefrite que a síndroma nefrótica provoca, afecta principalmente os adultos e evolui lentamente para a insuficiência renal em 50 % dos maiores de 15 anos. Os 50 % restantes estão livres da doença ou têm uma presença persistente de proteínas na urina, mas com um funcionamento renal normal. Na maior parte das crianças que sofrem de glomerulonefrite membranosa, as proteínas na urina desaparecem espontaneamente ao cabo dos 5 anos posteriores ao diagnóstico da doença.

Albumina na urina
A albumina é uma proteína do nosso plasma produzida pelo fígado, sendo o resultado do metabolismo dos alimentos protéicos (carne, ovos, leite, queijo).
A taxa normal de albumina no plasma é de 3,5 a 4,5g/dl. Ela é fundamental para conservar o estado nutricional e manter os líquidos circulando dentro dos vasos.
A excreção de albumina na urina (proteinúria) é uma importante alteração pela qual as doenças renais se manifestam.
Isso mostra a importância da conservação das proteínas do sangue pelo rim. Sem a albumina, a água que circula nos vasos se infiltra pelos tecidos formando o edema. O edema é uma complicação da queda da albumina perdida pelo rim doente.

Sindrome nefrótico:
Caracteriza-se por proteinúria maciça (>3,5g/24h/1,73m2), hipoproteínemia, edema generalizado, lipidúria e hiperlipidemia com elevada quantidade de colesterol, triglicerídeos e outros lípidos. A proteinúria é o principal elemento do síndrome nefrótico. O edema deve-se à redução da pressão oncótica, causado pela perda de proteínas plasmáticas, mas também da retenção anormal de água e cloreto de sódio. É insidioso, palpebral bilateral e logo se generaliza. O aumento da permeabilidade para as lipoproteínas determina a perda de lípidos que é visualizado nos cristais de lípidos birrefringentes em cruz de malta, cilindros gordos e corpos gordos ovalados (células tubulares ricas em lípidos). A perda de imunoglobulinas e componentes do sistema complemento predispõe o rim a infecções, especialmente stafilo e streptococcus e ainda pneumococcus e E. Coli.

Sintomas
Os sintomas iniciais incluem falta de apetite, sensação de mal-estar generalizado, edema das pálpebras, dor abdominal, perda de massa muscular, edema dos tecidos pelo excesso de sal e a retenção de líquido e urina espumosa. O abdómen pode ter o volume aumentado pela grande acumulação de líquido, enquanto o líquido acumulado no espaço que circunda os pulmões (derrame pleural) pode produzir asfixia. Outros sintomas são a tumefacção dos joelhos e, nos homens, do escroto. Com frequência, o líquido que causa a inflamação dos tecidos desloca-se pelo corpo, acumulando-se nas pálpebras, visível ao levantar pela manhã, e nos tornozelos ao fim do dia. A perda de massa muscular pode ser mascarada pelo inchaço.
Nas crianças pode-se manifestar uma descida da tensão arterial quando se põem de pé e, em geral, hipotensão arterial, que pode conduzir ao choque. Os adultos podem ter uma pressão baixa, normal ou hipertensão arterial. A produção de urina pode diminuir e pode-se desenvolver insuficiência renal por causa do baixo volume de sangue e do escasso fornecimento de sangue ao rim.
Ocasionalmente, surge uma insuficiência renal de forma súbita com uma baixa produção de urina. Quando a pessoa consulta pela primeira vez o médico, as concentrações de proteínas na urina são, em geral, elevadas.
As deficiências nutricionais podem ser o resultado da perda de nutrientes, como a glicose, pela urina. O crescimento pode atrasar-se e pode-se perder o cálcio dos ossos. O cabelo e as unhas podem tornar-se frágeis e haver queda do cabelo. Por razões desconhecidas, podem aparecer linhas brancas horizontais na base das unhas.
O revestimento abdominal (peritoneu) pode inflamar-se (peritonite). São frequentes as infecções oportunistas (infecções causadas por bactérias normalmente inofensivas). Pensa-se que a alta incidência de infecção se deve ao facto de que os anticorpos que normalmente a combatem se perdem pela urina ou não se produzem em quantidades normais. A coagulação sanguínea altera-se, aumentando significativamente o risco de coagulação no interior dos vasos sanguíneos (trombose), especialmente dentro da veia principal do rim. Pelo contrário, pode acontecer que o sangue não se coagule, o que geralmente conduz ao aparecimento de hemorragias excessivas. A hipertensão arterial, com complicações que afectam o coração e o cérebro, é mais provável que ocorra em pessoas que sofrem de diabetes e nas que sofrem de uma doença do tecido conjuntivo.






retirado de:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?350

http://pt.wikipedia.org/wiki/Glomerulonefrite_membranosa
http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D42%26cn%3D632%26ss%3D
http://portfolio.med.up.pt/besiro/patologia.html


0 comentários:

Mensagens populares

Partilhando

A minha Lista

Links para este blog

Pesquisa doenças pelo corpo

Filme cerimónia final de curso - Versão apresentada

Comentem aqui também