Torna-te leitor do blog

Coloca aqui o teu e-mail para te inscreveres:

ATENÇÃO: clicar no link da mensagem que recebe na caixa de e-mail para validar (ver também no spam)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Ordem dos Médicos emite parecer contra a Ordem dos Enfermeiros!

Ordem dos Médicos emite parecer contra a Ordem dos Enfermeiros!:


"A Direcção do Colégio de Pediatria, tomou conhecimento com a maior perplexidade e estupefacção da mensagem do Senhor Bastonário da Ordem dos Enfermeiros defendendo os partos em casa assistidos por enfermeiros." link

O que está em causa, parece-me, porque não é assim tão evidente, será esta nota informativa da Ordem dos Enfermeiros: "Partos em casa motivam campanha de desinformação sobre competências dos enfermeiros especialistas".

Ponto 1 - A sociedade e outras classes profissionais do sector da saúde estavam acostumadas a uma Ordem dos Enfermeiros inerte, apática e desprovida de posições objectivamente declaradas. O cenário mudou. Doravante pugnar-se-à, intransigentemente, pela qualidade dos cuidados de Enfermagem e pela dignidade da profissão.

Ponto 2 - Tentei (com óculos e sem óculos) perceber o seguinte: onde e quando é o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros defende(u) os partos no domicílio?! É uma tarefa ingrata; ainda não consegui. Há que saber ler: a Ordem dos Enfermeiros apenas respeita as decisões das futuras mães relativamente à sua vontade em parir em casa. Apenas isso. Nesse contexto a Ordem dos Enfermeiros apenas afirma ser necessário criar condições para o efeito. Ou abandonam-se as pessoas? A Lei obriga a parir num hospital? A lei obriga a parir em cima do diploma da faculdade de medicina?

Ponto 3 - Os estudos são claros: os Enfermeiros detêm sempre melhores taxas de sucesso, comparativamente aos Médicos nos partos de baixo risco (que são aqueles que legalmente os profissionais de Enfermagem podem executar, e portanto passíveis de serem estudados e comparados), de forma invariável relativamente ao contexto: hospitalar ou extra-hospitalar.

"The new study from the National Center for Health Statistics (NCHS), Centers for Disease Control and Prevention (CDC), published in the May (1998) issue of the "Journal of Epidemiology and Community Health," examined all single, vaginal births in the United States in 1991 delivered at 35 to 43 weeks of gestation by either physicians or certified nurse midwives.
After controlling for a wide variety of social and medical risk factors, the risk of experiencing an infant death was 19 percent lower for births attended by certified nurse midwives than for births attended by physicians. The risk of neonatal mortality (an infant death occurring in the first 28 days of life) was 33 percent lower, and the risk of delivering a low birthweight infant was 31 percent lower.
" link

After controlling for a wide variety of social and medical risk factors, the risk of experiencing an infant death was 19 percent lower for births attended by certified nurse midwives than for births attended by physicians."


Ponto 4 - A taxa de mortalidade infantil diminuiu drasticamente em Portugal (tal como em todos os países evoluídos) por vários motivos que não "a presença do médico no trabalho de parto" - tal como se deduz ao analisar os dados que a Organização Mundial de Saúde disponibiliza.

O incremento das qualificações de todos os profissionais, a melhor compreensão científica da gravidez e parto, a evolução das técnicas de diagnóstico e acompanhamento, o apuramento e desenvolvimento tecnológico, a melhor qualidade/condições de vida e informação/pedagogia das grávidas e famílias, a genética preventiva, etc, etc.

Ponto 5 - Escrevi um outro post sobre esta matéria.

Ponto 6 - Alguém tem de estudar mais sobre a língua portuguesa e aprender a ler.   

0 comentários:

Mensagens populares

Partilhando

A minha Lista

Links para este blog

Pesquisa doenças pelo corpo

Filme cerimónia final de curso - Versão apresentada

Comentem aqui também