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sexta-feira, 30 de março de 2012

A crise do Islão e Europa

A crise do Islão e Europa:

Depois da minha série de 3 textos sobre as vontades políticas de atacar a Síria e Irão estamos em condições de fazer uma analise final.
O ocidente perdeu a guerra política e como disse, se eles falhassem em justificar um ataque ao médio Oriente iria procurar um novo alvo.


O objetivo real dos Estados Unidos é encontrar formas de atacar a economia Chinesa, mantendo uma retórica de medo em tempo de eleições.
O objetivo real Europeu é distrair o povo da crise Europeia enquanto se continua a campanha de seleção da União Europeia. Esta seleção tem em vista pilhar os países incapazes de suportar o Euro, financiando esses pais com intenção de os deixar em rutura. Assim que for atingida a rutura, o pais não terá capacidades económicas e mesmo saindo do Euro e não pagando as dividas, esses países vão ter, após de criarem uma moeda nacional, de se voltarem a endividar junto dos países ricos.
O objetivo Russo era impor a sua presença e poder na política mundial, bem como não perder a sua influencia no médio oriente e tal como nos EUA numa altura de eleições.
O objetivo de Israel era manter o clima de guerra fria no médio oriente, também em altura de eleições. Israel sabe que atacar o Irão significaria a destruição total de Israel mesmo tendo armas nucleares.
O objetivo do Irão era manter a face também em altura de eleições.
A Síria conseguiu provar que os rebeldes estavam a receber apoio internacional e provou que o povo apoia o governo e não os rebeldes após 51% do povo ter votado favoravelmente no governo no ultimo referendo.






A retórica de guerra falhou pois o ocidente precisava do apoio da Índia, que após muita hesitação, recusou reduzir a quantidade de petróleo importado do Irão e desta forma se terem juntado ao vizinhos China e Rússia. Isto ficou claro quando a China mandou retirar os 20.000 soldados colocados na fronteira entre Índia e Paquistão, pais que anunciou apoiar os irmãos muçulmanos.


Nesta guerra de palavras todos cederam. O Irão disponibilizou o acesso a todas as instalações que a comunidade internacional queria acesso. A China baixou as importações de petróleo do Irão em 45%. Os Russos pararam de falar na defesa militar da Síria, falando em impor um cessar fogo. A Europa recuou ao não impor um embargo total de petróleo e os Americanos recuaram ao isentar 10 países Europeus do embargo e ao afirmar não apoiar um ataque Israelita ao Irão. Israel recuou deixando de ladrar ao Irão e passando unicamente a rosnar.
Tudo isto não passou da velha retórica "tenho uma pila maior que a tua e tomates de aço", essencial em tempo de eleições em países que usam do nacionalismo como arma eleitoral aliada a fins económicos.


Tal como seria de esperar os cães de guerra Americanos viraram-se contra um novo alvo: Coreia do Norte, cortando a ajuda alimentar ao país, por causa de um lançamento de um satélite. Neste momento os Americanos assistem a Coreia do Sul na exibição do seu pénis ao realizarem conjuntamente treinos militares em aguas territoriais da Coreia do Norte e como seria de esperar a Coreia do Sul está em época de eleições.


Neste momento os EUA estão em crise económica e com a sua única industria, a militar parada, necessitam de uma guerra. Não podemos ignorar que em pouco mais de 200 anos de existência, os Estados Unidos da América estiveram envolvidos em mais de 180 guerras. Precisam de usar armas para fazer armas, alimentando a sua única industria e ao mesmo tempo distrair o povo Americano durante as atuais eleições, onde Estado após Estado estão a ser detetadas irregularidades eleitorais onde milhares de votos estão a ser apagandos do sistema ou simplesmente contados a favor de Romney e contra o único candidato Americano que poderia mudar os EUA, Ron Paul.






Mas as liberdades internacionais deram mais um passo em frente com as novas potencias mundiais Brasil, Rússia, Índia, China (BRIC), que agora de chamam BRICS depois da entrada da África do Sul, terem discutido esta semana alternativas ao dólar, querendo largar o dólar como moeda de reserva mundial e indo mais longe querendo criar uma alternativa aos grupos corruptos como Banco Mundial e FMI. Apesar de serem noticias que afetam diretamente a economia Europeia, afetam bem mais a economia Americana, mas são um sinal de esperança para o futuro de todos os países Europeus em crise que vão ter de abandonar o Euro.


Muitos acham que os apoios Alemães aos países em crise possuem a intenção de salvar o Euro, mas isso não é verdade pois eles sabem que é uma moeda impossível de ser mantida pela Grécia, Espanha, Irlanda, Itália, Portugal e Bélgica. Por isso a intenção é manter esses países endividados o mais tempo possível com o objetivo de pilhar as suas reservas de ouro e de os deixar numa posição em que necessitem de décadas para recuperar.
Prova disso são as recentes exposições publicas na Alemanha de dois problemas interessantes:


1- 60% do ouro Alemão está em bancos Americanos e suspeita-se que não existe mais. Peritos Americanos insinuam que o ouro foi gasto pelo governo Americano e o governo Alemão está hesitante em ceder aos pedidos do povo e pedir contas sobre esse ouro, pois ao confirmar-se que o ouro não existe o conflito político entre os dois países seria impossível de evitar.


2- Foi exposto pelo Der Spiegel que a Alemanha tem estado a imprimir DM2, ou seja, Deutsch Mark 2 uma nova versão do Marco Alemão largado pelo euro. Isto é prova de que a Alemanha sabe que a ilusão do Euro não vai ser mantida quando os países endividados decidirem não pagar a divida e abandonar o Euro. A Alemanha pode simplesmente do dia para a noite converter todas as dividas em Deutsch Marks 2, abandonar o Euro e manter viva a forte economia atual.






Agora pensem, porque motivo a Alemanha tem as suas 5 casas da moeda a imprimir Deutsch Marks não tendo sido afetada por esta crise, ainda mantendo acentuado crescimento económico, que em 2012 baixou o desemprego colocando no mercado de trabalho mais 3 milhões de Alemães, mantendo campanhas ativas na Grécia, Itália, Espanha e Portugal de aliciamento a trabalhadores qualificados em particular licenciados? Ao mesmo tempo os países que sabem que precisam sair do Euro se recusam a dar inicio a um plano B e preparar uma moeda nacional? Temos dois exemplos de como lidar com a crise:


O errado:
Espanha com o maior desemprego da Europa, 23%, gastou este mês 1 milhão de Euros em gás lacrimogéneo em vez de começar a imprimir Pesetas.


O certo:
O Reino Unido aumentou o numero de trabalhadores em Embaixadas e consulados por toda a Europa, preparando-os para dar apoio aos Imigrantes Britânicos em caso de motins e/ou encerramento dos bancos e consequente congelamento de fundos.


A Grécia viu todo o seu ouro roubado pelo FMI, após o Primeiro-Ministro Grego ter sido substituído por um homem do FMI e se isso acontecer também em Espanha e principalmente em Portugal, a capacidade de criar um nova moeda suportada por ouro vai ser impossível e vão ser obrigados a criar um nova moeda suportada pelos novos Marcos Alemães.






Como se diz popularmente: "à terceira é de vez" e no dia em que a Alemanha anunciar a nova moeda Alemã, a Europa estará oficialmente conquistada e desta vez ser armas.
Apesar de tudo, vivemos na altura muito interessante e iremos assistir a algumas das maiores mudanças do século que irão invariavelmente mudar o mundo em que os nossos filhos vão viver.

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