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domingo, 13 de junho de 2010

Política à Portuguesa

Política à Portuguesa: "

Enfermeiros voltam a reunir com ministra da Saúde

…”Os sindicatos dos enfermeiros reúnem novamente com a ministra da Saúde, Ana Jorge, naquela que será a última ronda negocial sobre a grelha salarial destes profissionais de saúde. Da reunião sairá também a decisão de manter ou desconvocar a greve dos enfermeiros marcada para os dias 15, 16, 17 e 18 de Junho”…
DE 12.06.10
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Médicos aceitam congelar os salários este ano
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…”Após meses de contestação, tutela e sindicatos adiaram a discussão das grelhas salariais por causa da crise. Ao que tudo indica, reinício da negociação não será antes de 2011. Os médicos aceitaram congelar as negociações das tabelas salariais com o Ministério da Saúde devido à situação de crise financeira que o País atravessa, o que significa que há grande probabilidade de o acordo só chegar em 2011. Durante seis meses, os sindicatos contestaram a ausência de uma proposta de grelha salarial, mas assumem agora que 'houve um entendimento tácito neste congelamento, perante as medidas de contenção financeira anunciadas', refere ao DN Paulo Simões, do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
DN 12.06.10


Não estando em causa discutir a legitimidade ou, até mesmo, nalguns casos a justiça das revisões salariais, nos grupos profissionais da saúde, surpreende o modo como todo este processo tem vindo a ser conduzido. A declaração do SIM …”houve um entendimento tácito neste congelamento, perante as medidas de contenção financeira anunciadas' é bem elucidativa. E tem a vantagem de dizer a verdade fugindo do jogo que a tutela tem vindo a ensaiar ao fazer crer que se trata apenas de discussão de carreiras sem implicações orçamentais.

Um governo responsável deve tornar claras as regras de negociação sindical cujas consequências orçamentais têm graves implicações futuras sobretudo, num sector, onde facilmente se abre a “caixa de Pandora” fruto da sua dimensão (mais de 125.000 profissionais) mas também da sua enorme complexidade. Tal como, já se tinha percebido, no caso dos enfermeiros também nos médicos as consequências sobre o orçamento global do SNS serão muito severas. Se é essa a opção política deveria então ser, claramente, assumida e explicada nos seus princípios, metodologia e implicações financeiras.
Não parece, contudo, razoável empurrar para o futuro responsabilidades que não se assumem com clareza. Até porque este caminho garante despesa mas não a qualifica como despesa útil e reprodutiva no quadro de um SNS modernizado e sustentável.

Os sindicatos médicos fizeram o pleno dos seus objectivos. Em trinta anos nunca se tinham defrontado com negociadores tão cooperantes. Dizem bem quando referem um momento histórico. Infelizmente o país conhece, de ciclos políticos bem recentes, as consequências da fragilidade do Estado enquanto negociador pelo interesse de todos.

amorim
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