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domingo, 31 de agosto de 2008

Como isto anda... (via mail do enfermagemPT)

Enfermeiros admitem avançar para a greve

Fonte: Lusa


Os enfermeiros admitem avançar para a greve caso o Ministério da Saúde não ceda às reivindicações da classe, adiantou hoje o coordenador nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses no final da reunião com a ministra Ana Jorge."A greve é sempre uma forma de luta possível, é sempre a mais dura e só a faremos se o Ministério da Saúde nos obrigar a fazê-la", disse o coordenador nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), José Carlos Martins, no final da reunião que decorreu com a ministra da Saúde."Caso não apresente propostas de solução para a precariedade, caso não ceda na aprovação do modelo de desenvolvimento profissional e não ceda na existência de uma carreira profissional com uma única categoria, os enfermeiros obrigatoriamente irão para a greve", afirmou José Carlos Martins.
A divisão da carreira de enfermagem em duas categorias, em enfermeiros especializados e não especializados, é um dos principais pontos de discórdia entre as partes em negociação.Categorias profissionais geram discórdia“O facto de o Ministério da Saúde propor duas categorias não é mais que um constrangimento ao desenvolvimento salarial dos enfermeiros. Esse é um objectivo do Ministério, poupar dinheiro, e utiliza como mecanismo para essa poupança a existência de duas categorias", declarou o dirigente sindical. As horas extraordinárias são outro ponto de discórdia entre enfermeiros e Ministério e para o SEP está fora de questão trabalhar para além das 35 horas semanais sem a remuneração devida."Não aceitaremos trabalhar mais que 35 horas com um valor igual ao dessas 35 horas.
Continuamos a ser explorados e mal pagos por trabalharmos mais que 35 horas. Isso nós nunca iremos admitir", afirmou o coordenador nacional do SEP. "Caso o MS não ceda nessas matérias é mais um motivo para que os enfermeiros agudizem as formas de luta", acrescentou José Carlos Martins.O enfermeiro adiantou ainda que ficou de ser agendada para a segunda ou terceira semana de Setembro nova reunião com o Ministério para aprofundar os princípios em negociação. Contudo, o Ministério da Saúde não se mostrou disponível para prestar declarações sobre a reunião que hoje decorreu.


Curry Cabral e Santa Maria "campeões da precariedade"

Fonte: Público






Iniciativa sindical denunciou as dificuldades laborais da classe
Os hospitais Curry Cabral e de Santa Maria, em Lisboa, receberam hoje o título de "campeões da precariedade", durante uma iniciativa simbólica do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses destinada a denunciar as dificuldades laborais da classe."Nesta volta atribuímos a medalha de campeão da precariedade ao Hospital Curry Cabral, porque tem 148 enfermeiros contratados, com contratos que terminam em Outubro e Novembro, e ao Hospital de Santa Maria, que, segundo os últimos dados de 2006, tinha cerca de 500 enfermeiros nesta situação", declarou Isabel Barbosa, da direcção-geral de Lisboa do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Para denunciar a existência de "um grande ritmo de trabalho, comprometendo mesmo a qualidade e a segurança dos trabalhos prestados", um pequeno grupo de enfermeiros realizou hoje de manhã uma "Caravana Olímpica da Enfermagem", atribuindo medalhas de latão às instituições que, segundo aqueles profissionais, apresentam os piores desempenhos do distrito de Lisboa.

Entre os eleitos para a atribuição da "medalha de precariedade" encontram-se também o Hospital Júlio de Matos e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que conta com cerca de 300 contratados.

No critério "discriminação", os jovens enfermeiros atribuíram a medalha ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, "porque discrimina os enfermeiros contratados no pagamento das horas suplementares de trabalho".

Também a Maternidade Alfredo da Costa foi galardoada, tendo sido eleita "campeã da prepotência".

A iniciativa decorre como resposta ao "grande desinvestimento do Governo na área da Saúde", justificou Isabel Barbosa. O objectivo é denunciar "um grande nível de desemprego entre os jovens, um grande número de enfermeiros com vínculo precário nas instituições, o que contrasta com a grande necessidade de enfermeiros nos serviços".

Faltam 2113 enfermeiros no país (mas há outros tantos no desemprego)

Fonte: Jornal de Notícias





Portugal precisaria de mais 2113 enfermeiros para cumprir com qualidade as horas de cuidados de identificadas como necessárias.

Os números são do próprio Ministério da Saúde (MS), que dispõe deles desde 2006, mas nunca os tornou públicos. E são agora dados a conhecer pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que inicia hoje com o MS o processo negocial da carreira de enfermagem.

Uma das reivindicações do SEP é justamente pôr fim às "criatividades" a que recorrem os hospitais para suprir a falta de profissionais. E entronca noutra: a ideia de não pagar as horas extraordinárias como tal. Isto quando há enfermeiros no desemprego.

Segundo os mesmos dados, os hospitais precisam de 10.560.922 horas de cuidados de enfermagem, mas só têm enfermeiros para 6.939.542. O que leva ao "aumento dos ritmos de trabalho" dos profissionais existentes. Com trabalho extra programado e trabalho em folgas e feriados "que não se perspectiva quando possam vir a ser pagos", diz o SEP.

Sindicato dos Enfermeiros acusa médicos de não cumprirem horários

por: José Azevedo
Fonte: Rádio Clube Português


O Sindicato dos Enfermeiros acusa os médicos de não cumprirem horários nos Centros de Saúde e de priviligiarem a actividade nos consultórios privados. José Azevedo, do sindicato, refere o exemplo do Centro de Saúde de Freamunde, distrito do Porto, onde os médicos não estão ao serviço mais do que 2 horas por dia. O dirigente do Sindicato de Enfermeiros, ouvido pelo jornalista
Luís Claro, garante que o o Centro de Saúde de Freamunde, é só um exemplo entre vários.Carlos Santos, do Sindicato Independente dos Médicos, responde que faltam nomes na acusação, mas não estranha que assim seja. O Sindicato Independente dos Médicos, garante que os médicos cumprem horário no Centro de Saúde de Freamunde, ao contrário do que diz o Sindicato dos Enfermeiros.


A Ordem dos Médicos respondeu a esta acusação e garante que profissionais cumprem horários

O Bastonário da Ordem dos Médicos admite que, existem profissionais que não cumprem horários nos Centros de Saúde, mas garante que são casos isolados. Pedro Nunes reage assim, à acusação que José Azevedo do Sindicato dos Enfermeiros lançou, esta manhã, no Rádio Clube. A directora do Centro de Saúde de Freamunde, Palmira Meireles, negou ao jornalista Ivo Costa, as acusações feitas pelo Sindicato dos Enfermeiros. A directora garante que se existem Centros de Saúde onde os médicos fazem menos horas do que devem, Freamunde não é um deles.



Comentário:
Bem o Enfº José Azevedo veio relembrar uma situação que é muito frequente na saúde em Portugal, mas as suas palavras só serão entendidas pelos enfermeiros. Por um lado a Ordem dos Médicos decerteza que não ia subscrever uma acusação destas e claro a directora do centro de saúde de Freamunde também não. ( porventura até deve ser médica também (não temos conhecimento)).


Greve???

Fonte: Sol
Sindicatos admitem greve se Ministério não alterar princípios propostos para alteração de carreiras. Os sindicatos dos enfermeiros admitem fazer greve no início de Setembro caso o Ministério da Saúde não altere algumas propostas de princípio apresentadas no final de Julho para a revisão de carreiras.
dois dias do início do processo negocial, Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, criticou a intenção da tutela de não pagar de forma extraordinária o trabalho efectuado além do horário normal. No documento enviado aos parceiros, o Ministério da Saúde refere que os horários acrescidos (de 42 horas semanais) têm sido um «factor de aumento dos custos com recursos humanos sem benefícios para a qualidade assistencial».

«Por esta razão, entende-se que período normal de trabalho corresponda a 35 horas de trabalho, com a possibilidade de aumento do número de horas de trabalho, embora com um valor igual ao do valor hora previsto para o horário normal de trabalho», lê-se.

Uma fonte do Ministério da Saúde precisou à Lusa estar apenas a ser discutida a uniformização do valor hora pago quer em horários de 35 horas, quer nos de 42 horas e que não está em causa o regime das horas extraordinárias.
José Azevedo, do Sindicato dos Enfermeiros, indicou, por seu lado, que os enfermeiros «estão a pagar uns aos outros as horas extraordinárias».

Segundo o dirigente, as instituições de saúde estão a pagar em folgas essas horas, pelo que quando há um enfermeiro a gozar um dia os outros acabam ainda mais sobrecarregados.

O sindicalista adiantou à Lusa que a equiparação do valor hora terá efeitos nos descontos para a Segurança Social e Finanças e, consequentemente, nas reformas.
No caderno reivindicativo dos sindicatos estão também a carreira horizontal, salários idênticos pagos aos profissionais licenciados, regime de exclusividade e compensação especial de risco e penosidade.
Os sindicatos querem o fim da «engenharia» que, segundo Guadalupe Simões, tem «proliferado» nos hospitais EPE (Entidade Pública Empresarial) para colmatar a falta de enfermeiros sem «gastar muito dinheiro».

A sindicalista criticou a realização de contratos de prestação de serviços com enfermeiros já vinculados aos hospitais, como forma de pagamento de duplos horários, quando o «primeiro-ministro foi incisivo na sua declaração sobre acabar com os recibos verdes».

«Qual a multa que o Governo pensa em aplicar ao sector empresarial dos hospitais EPE que recorrem a este regime de prestação de serviços de forma indiscriminada?», questionou a sindicalista.
José Azevedo também criticou a situação, assim como o recurso ao «outsourcing» (contratação de enfermeiros através de empresas externas), como terá acontecido recentemente no Hospital de Santo António, no Porto.
Os dois dirigentes sindicais defendem a contratação de mais enfermeiros pelo Serviço Nacional de Saúde, em substituição das práticas criticadas.

O processo negocial entre o Ministério da Saúde e os enfermeiros começa quarta-feira, estando prevista uma reunião negocial com os médicos a 11 de Setembro.

Vejam o comentário de um leitor do Sol:

MAS QUEM OS MANDA TER UMA PROFISSÃO QUE É TÃO MAL TRATADA EM PORTUGAL, SÃO OS LICENCIADOS MAIS MAL PAGOS DE TODA A FUNÇÃO PÚBLICA, HÁ BACHARÉIS QUE GANHAM MAIS, POR EXEMPLO OS HIGIENISTAS ORAIS.



MAIS UMA DESGARGA POR CIMA DE NÓS

Fonte: a revolta do enfermeiro


Já quase há um mês que não colocava um post. Já estava com saudades.Venho eu de férias e recebo logo com mais um "balde de água fria"(para não dizer outra coisa pior!)!A nossa caríssima Ministra não nos quer pagar horas extraordinárias e quer-nos obrigar a escolher entre 35 ou 42 horas semanais!! link1.Além disso quer pagar-nos as 42h ao preço de hora normal, ou seja, uma miséria!!Quanto gastam as administrações com horas extra dos médicos?? E de outros técnicos?? E dos seus assessores?? QUASE NADA!!
São os Enfermeiros os grandes gastadores com as suas horas extra, muitas vezes impostas pelos serviços, ou os seus míseros 30% do ordenado base, das 42h semanais, que já foram retiradas a quase todos! Eu pelo menos nunca as tive - que pena!!Primeiro o SEP veio denunciar que há milhares de horas extras por pagar (link), depois vieram os sres administradores defender a sua honra . Agora mais esta afronta à nossa paciência e espírito serviçal.QUANTO MAIS PANCADA TEREMOS QUE LEVAR ATÉ ACORDARMOS??E a nossa Bastonária? Irá continuar a ir aos jantares e passeios da nossa Ministra?? De certo que sim, mais que não seja por "educação"... Tretas!!Se acham que isto ainda não chega, mantenham-se mudos, surdos e cegos...

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