São 17 partes do corpo humano que não necessitamos. Algumas são realmente incómodas, outras passam despercebidas, mas todas elas coincidem em algo: não têm funcionalidade. Assim... pêlos, cóccix e dente do siso são nada mais que sobras evolutivas... marcas do passado.
1. Dentes do Siso
Já não são necessários para o tipo de alimentos que ingerimos. A não ser alguém que goste de mascar erva. Só 5% da população tem os molares sãos.
2. Músculos extrínsecos do pavilhão auricular
São os músculos que permitem a algumas pessoas moverem as orelhas. Não têm nenhuma outra utilidade que a de transformar, quem os tem, em atracção bizarra.
3. Órgão Vomeronasal (ou de Jacobson)
Um diminuto buraco de cada lado do septo nasal que está unido aos quimiorreceptores não funcionais. É tudo o que resta da nossa, outrora, grande habilidade para detectar feromonas.
4. Costelas do pescoço
Um conjunto de costelas cervicais, possivelmente restos da idade dos répteis, ainda aparece em menos de 1% da população. Com frequência provocam problemas nervosos e arteriais.
5. Terceira pálpebra
Um ancestral comum às aves e os mamíferos tinha uma membrana para proteger o olho e varrer os resíduos para o exterior. Os humanos conservam só um pequena prega no canto interior do olho.
6. Ponto de Darwin (ou tubérculo)
Um pequeno ponto de pele na parte superior de cada orelha que aparece ocasionalmente nos humanos modernos. Poderia tratar-se de um remanescente de uma formação maior que ajudava ao homem a centrar-se nos sons distantes.
7. Músculo subclávio
Este pequeno músculo situado abaixo do ombro, que vai desde a primeira costela até a clavícula, poderia ser útil se os humanos ainda caminhassem de quatro. Algumas pessoas têm um, outras não têm nenhum, e alguns poucos têm os dois.
8. Músculo palmar
Este músculo longo e estreito percorre o cotovelo até o pulso e já não existe em 11% dos humanos modernos. Ele deve ter sido muito importante para pendurar-se e escalar. Os cirurgiões aproveitam este músculo para usar em cirurgia reconstrutiva.
9. Mamilos masculinos
As glândulas lactíferas formam-se antes que a testosterona provoque a diferenciação do sexo no feto. Os homens têm tecido mamário que pode ser estimulado para produzir leite e inclusive para amamentar.
10. Músculo eriçador do cabelo
Conjunto de fibras musculares lisas que permitem aos animais arrepiar a sua pelagem para melhorar a capacidade de isolamento ou para intimidar outros animais. Os humanos conservam esta habilidade ainda que obviamente perderam a maior parte da sua pelagem.
11. Apêndice
Este estreito tubo muscular unido ao intestino grosso, servia como área especial para digerir a celulose quando a dieta dos humanos consistia mais em proteínas vegetais que em animais.
12. Pêlo corporal
As sobrancelhas, evitam que o suor caia nos olhos, e a barba masculina poderia ter algum papel na selecção sexual, mas aparentemente, a maior parte do cabelo restante no corpo humano não tem nenhuma função.
13. Músculo plantar
Com frequência confundido com um nervo pelos estudantes novatos de medicina, este músculo foi útil para outros primatas, que o usavam para agarrar objectos com os pés. Já desapareceu de 9% da população humana.
14. Décima terceira costela
Os nossos parentes mais próximos, os chimpanzés e gorilas, contam com um par extra de costelas. A maioria de nós temos 12, mas 8% dos adultos ainda contam com um par a mais.
15. Útero masculino
Dentro da próstata, encontra-se um órgão reprodutor masculino não desenvolvido, lembrança do momento sem diferenciação de sexo pelo qual todos os embriões passam.
16. Dedos do pé (menos o dedo maior)
O humano utiliza o dedo maior do pé para equilibrar-se. O resto só serve para fazer sofrer quando se choca contra a quina de algum móvel.
17. Cóccix
Os nossos ancestrais hominídeos perderam o rabo bem antes de começar a andar. O que sobrou é o cóccix, um conjunto de três a cinco vértebras fundidas no fim da coluna dorsal. A sua única função é ajudar a manter os músculos da região estruturados, mas a sua remoção não prejudica a pessoa. Só serve para causar uma dor lancinante quando caímos de cu.
in: www.mdig.com.br
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