45% das maternidades sem mínimos para estarem abertas – Governo irá encerrar algumas !??

45% das maternidades sem mínimos para estarem abertas – Governo irá encerrar algumas !??:

O Diário de Notícias avança hoje (19-08-2012) com a notícia de que 45% das maternidades nacionais estão em risco de ter menos de 1500 partos por ano, o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde para manter um bloco a funcionar.

Já em 2011, 14 unidades já estavam nesta situação. Espero é que os Jornalistas e os Politicos não tenham a ideia peregrina de encerrar estas maternidades que não cumpram os objectivos.

Estamos em Crise , mas um país onde o governo corta nos apoios às famílias, alegando dificuldades orçamentais, não incentiva a natalidade, impede a natural substituição de gerações, mas insiste no endividamento e nas obras megalómanas, sem sustentabilidade económica é uma país sem futuro.

Recordamos os políticos mais desatentos que as crianças geram emprego nas maternidades, nas lojas ligadas aos produtos infantis, nas creches, infantários, escolas, universidades…

As crianças vão dentro de duas décadas ser trabalhadores que desenvolverão o país. Sem esses novos trabalhadores não haverá quem produza, quem pague as despesas do Estado e as pensões dos reformados. Não há sustentabilidade sem novas gerações numericamente suficientes para suportarem a despesa com os apoios aos mais velhos, que já não estarão aptos para trabalhar.

Desde o dia 1 de julho, os novos Pais vão ter um corte de 14% devido à alteração da fórmula de cálculo da remuneração de referência por parte do Governo,  em que o apuramento do total de remunerações da beneficiária (a mãe) deixa de contar com os subsídios de férias e de Natal.

Nota Final: 

Segundo dados conhecidos este ano, Portugal deverá ter este ano a mais baixa taxa de natalidade de sempre. No primeiro semestre nasceram apenas 43 mil bebés, menos 4 mil que em igual período de 2011.
A natalidade em Portugal continua a baixar,  as cidades também não estão feitas a pensar nos menores e os pais não são apoiados financeiramente.Neste  país de incertezas, envelhecido e sem a força , para onde caminha?

Uma família sem filhos e netos e uma sociedade sem pessoas limita-se a viver desbaratando a herança e esquecendo, por impossibilidade, de que o património sem renovação e enriquecimento, se esgotará trazendo a catástrofe. E, sem nascimentos chega a morte. Portugal um país de idosos?