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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Em média 10 Enfermeiros por dia pedem autorização para emigrar…

Em média 10 Enfermeiros por dia pedem autorização para emigrar…:

Todos os dias, uma média de dez enfermeiros pede à Ordem dos Enfermeiros a documentação necessária para trabalhar no estrangeiro. Este ano já foram 1.072, quase o dobro do total registado em 2009, segundo dados daquela entidade.
Os dados da Ordem dos Enfermeiros (OE) enviados à agência Lusa indicam que, em 2009, 609 destes profissionais solicitaram à OE a ‘Declaração das Directivas Comunitárias’ para trabalhar no estrangeiro, número que subiu para 1.030 em 2010 e para 1.724 em 2011.
«A OE compreende que muitos enfermeiros procurem no estrangeiro a possibilidade de exercer a profissão que escolheram e lamenta as políticas de emprego público, que não investe em recursos qualificados que o país possui», refere uma resposta escrita da OE enviada à Lusa.
Para a OE, Portugal está a «exportar» profissionais de que precisa, uma vez que se estima que as unidades de saúde portuguesas necessitem de 10 a 15 mil enfermeiros. Alertou ainda que os enfermeiros devem ter «cuidados acrescidos» na assinatura de contratos para o estrangeiro, na sequência de ter tido conhecimento de eventuais práticas de recrutamento impróprias.
Segundo um estudo da OE, os países de eleição para a emigração dos jovens enfermeiros são:
  • Espanha (2,2%),
  •  Inglaterra (2,1%),
  •  Suíça (1,2%),
  •  França (1,9%)
  • Canadá (0,1%).
Há cada vez  também mais médicos portugueses a irem trabalhar para outros países porque, infelizmente, não lhes são oferecidas condições mínimas para se manterem em Portugal», disse à Lusa o bastonário da OM.
Assim, quando lhes «oferecem condições muitíssimo mais atractivas e, sobretudo, perspectivas de progressão profissional é evidente que eles optam por países estrangeiros», adiantou José Manuel Silva.
«Os jovens estudantes de Medicina estão cada vez mais a equacionar a solução da emigração, o que é dramático para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)», sublinhou.
Para o bastonário, o «Formamos técnicos de saúde altamente qualificados que ficam muito caros ao país, são necessários aos doentes e são obrigados a emigrar para outro país por força da política de destruição do SNS desenvolvida por este Governo», rematou.
Fonte : Lusa/SOL

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