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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Entrevista a Álvaro Santos Almeida: “Enfermeiros podem substituir médicos”…

Entrevista a Álvaro Santos Almeida: “Enfermeiros podem substituir médicos”…: "No Gravatar


Fiquem com a entrevista do jornal Público a Álvaro Santos Almeida, onde se podem ler algumas sugestões. Em suma, apresenta boas ideias, faz uma boa análise dos problemas, tudo isto após a sua presidência falhada na ERS, entidade esta que têm sido criticada pela Ordem dos médicos.


Uma entrevista a não perder e a divulgar que DEVE ser lida na Integra AQUI – Cliquem aqui


Deixamos aqui parte da entrevista :


“De saída da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), Álvaro Santos Almeida, presidente do conselho directivo da instituição durante cinco anos, defende que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) precisa de “uma reforma profunda” e avisa que cortes de dois ou três por cento não passam de uma “panaceia de curto prazo”. “A maior parte das pessoas da área da saúde ainda não se apercebeu da gravidade da situação”, lamenta.


O presidente cessante da ERS defende que a responsabilidade da gestão devia estar nas mãos dos centros de saúde e que os enfermeiros podiam substituir os médicos em certas funções.


Mas há muitos utentes que não passam sequer pelos centros de saúde, vão directamente aos hospitais.


Uma das coisas que se poderia fazer era termos, em vez de médicos de família (uma vez que não são suficientes), enfermeiros de família a gerir o percurso do doente no sistema de saúde.



A ministra da Saúde disse recentemente que queria ter médicos de Medicina Interna a fazer isso nos hospitais.


Mas não temos médicos que cheguem para isso. Não havendo, acho que os enfermeiros, com protocolos predefinidos, têm capacidade técnica [para o fazer]. É o que já acontece nas urgências. Não estou a inventar nada. Vivi em Londres três anos, fui várias vezes ao centro de saúde e nunca vi um médico.



Mas a Ordem dos Médicos não vai reagir bem a essa sugestão…


A OM tem sido mal gerida, porque, em vez de se preocupar com a função reguladora básica da profissão, anda distraída com outras coisas. A história da clínica de Lagoa [onde quatro doentes ficaram parcialmente cegos] veio revelar isso. Como é concebível que uma entidade demore seis anos a pronunciar-se sobre uma reclamação? Aliás, o bastonário entretem-se a dizer que a ERS não serve para nada mas, pelos vistos, quem não serve para nada é a OM. Em cinco anos, [ele] não foi capaz de apontar uma coisa que tivéssemos feito mal.” (Fonte Jornal Público)



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