Já é conhecido o aguardado Plano Estratégico dos Recursos Humanos da Emergência Pré-Hospitalar (LINK) (PERHEPH).
A notícia revela Urgência quer para OE quer para os Sindicatos. Agora está em causa a Emergência, mas se abrirmos o nosso olhar para o horizonte vemos que, é tempo de olharem para o ensino em Enfermagem e para o Número de Enfermeiros que todos os anos saem das escolas, caso contrário, estamos condenados à irrelevância.
E do que lemos temos uma mudança de visão pois o Ministério da Saúde pretende mudar do modelo Franco-Alemão, para para o Anglo-Saxónico. Em suma um modelo obsoleto, de um tempo bilbico em que havia carência de Médicos e Enfermeiros.
Aqui apelo à inteligência da nossa Ordem dos Enfermeiros, pois embora tenha vindo a publico defender que o INEM sem Enfermeiros é um absurdo continua a persistir na suposta falta de Enfermeiros.
Falta sim regular a Formação e permitir aos Enfermeiros mobilidade, pois com a criação das EPEs e dos contratos individuais muitos Enfermeiros que anteriormente podiam descolar-se profissionalmente no SNS ( mudando por exemplo de Hospital para Centro de Saúde) , hoje não o podem fazer, o INEM é um destes exemplos !
Quanto ao Inem as conclusões são :
Os enfermeiros saem do CODU, será que já não haviam sinais ?
Segunda Conclusão, há apenas um aumento de efectivos de enfermagem no INEM salda-se nuns insignificantes 66, o que equivaleao acréscimo previsto de 12 ambulâncias SIV, o que indica que a longo prazo - as ambulâncias SIV serão uma miragem.
Terceiro: Onde há fumo há fogo e os os TAE’s sempre vão ter carreira, preferencialmente a integrar no ensino superior e, sim, conseguem alcançar competências anteriormente exclusivas dos enfermeiros, senão vejamos:
Conclusões:
Os enfermeiros no INEM vão deixar de actuar em ambulâncias - apenas estarão presentes em VMER e HELI -, o projecto de Suporte Imediato de Vida vai por água abaixo, os enfermeiros no CODU só de passagem!
Um autentico atentado à Saúde dos portugueses, paga pela cedência a interesses pessoais dentro da saúde e no INEM. Quanto ao ataque à profissão Enfermagem – espero ouvir a Ordem e os Sindicatos e Associações Profissionais…
Na nossa analise, parece que querem criar “enfermeiros não enfermeiros” (outro grupo profissional, ou seja profissionais mais baratos, mas sem formação adequada... para tentar fazer o que os Enfermeiros já fazem!!!!. para num futuro preparar a extinção paulatina dos enfermeiros na EPH.
Por fim citamos Pedro Nunes que quando questionado perante a possibilidade de prescrição por parte dos Enfermeiros Espanhois ( recentemente) afirmou :
“Isto é claramente uma má medida. É a mesma coisa que os auxiliares de acção médica agora poderem dar injecções. Cada macaco no seu galho”
Não podemos permitir que os enfermeiros prescrevam medicamentos porque não têm habilitação para isso. ( Fonte: Público)
Será que nesta situação do Inem não teremos muitos macacos no mesmo Galho ?
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