Cortemos na despesa onde ela é ilegítima:
Já é recorrente, listar organismos do estado onde cortar na despesa. Não nego que muitos são inexistentes, o estado desperdiça os seus recursos (gastos com estudos e pareceres orçamentados em 2012: 128,4 milhões de euros), parcerias público privadas (vd hospitais para não falarmos sempre de estradas) etc. etc.
Esta listagem de serviços e fundos autónomos é mais uma que delira: as universidades levam um corte de 20% porque são “serviços onde são sobejamente reconhecidas ineficiências”, e o resto é arrasar na educação e formação, ambiente e cultura, para poupar uns míseros 2857 milhões de euros.
Sim míseros: eu encerrava o Ministério dos Juros da Dívida. Poupança: 7164,4 milhões. A bem dizer, cruzando com os dados deste gráfico, a coisa ficava quase toda entre fronteiras. O BCP, o BPI e o BES* iam à vida? que chatice, problema deles. É o mercado, estúpidos.
*Não incluo a CGD, pelo simples facto de, esta sim, ter emprestado ao estado por ser gerida pelo estado. Os restantes bancos andaram à procura de lã. Que saiam tosquiados.
Tagged: cortes, despesa pública, juros da dívida
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