O caos…: "foto portal saúde
Hospitais empresa, com 1,4 mil milhões de prejuízos em cinco anos. Desde 2005, o governo deixou de fora da contabilização do défice público mais de 1,4 mil milhões de euros. O valor calculado pelo i, com base nos dados divulgados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), representa os prejuízos operacionais acumulados dos hospitais empresa (EPE) no período compreendido entre 2005 e o primeiro semestre de 2010.
Hospitais: dívida às farmácias sobe 2 milhões por dia. “Não houve derrapagens na Saúde quando era ministro”. Ex-ministro Correia de Campos conta como resolveu as situações quando estava com a pasta. Correia de Campos defende exclusividade dos médicos no sector público. Bastonário para Correia de Campos: “Já teve a sua oportunidade...”
Pagamento às farmácias é questão de Estado - ex-governante. O antigo secretário de Estado da Saúde Francisco Ramos afirmou hoje à Lusa que é «preocupante» o atraso no pagamento às farmácias e considerou que esta é «uma questão de independência do Estado face ao poder económico». O antigo secretário de Estado da Saúde defendeu hoje que o PS não deve dar argumentos para uma mudança no modelo social e sublinhou que 'quem defende o SNS tem de ser capaz de o gerir de forma eficaz'.
Crescimento da despesa do Estado com medicamentos passa os dois dígitos pela primeira vez desde 2005. Farmácias vão cobrar juros de 8% ao Estado a partir de Setembro.
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) estima que o valor da dívida dos hospitais aos laboratórios tenha subido para 929 milhões de euros no último mês, mas o Ministério da Saúde, em resposta escrita enviada ao PÚBLICO, “não confirma os valores referidos” agora pela Apifarma.
A avaliação dos gestores hospitalares ainda não arrancou porque o Ministério das Finanças não deu luz-verde. Quem o diz é a ministra da Saúde, Ana Jorge. O Ministério da Saúde reviu em alta a estimativa para a despesa com medicamentos nas farmácias de Janeiro até Julho, passando de um crescimento de 7 para 10 por cento, disse à Lusa o secretário de Estado da Saúde.
A ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, deve 300 milhões de euros aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), revelou o Ministério da Saúde ao Diário Económico. O valor em dívida refere-se apenas à facturação aos últimos três meses de 2009
Fraude e abuso “10 Médicos acusados por falsas receitas”. Burlas com remédios custam mais de 10 milhões. Gripe A: “Maior escândalo médico do século”. 28% das consultas e 19% das cirurgias são feitas além do prazo ideal.
Hospitais à deriva, ACE’s e USF´s em estagnação, centenas de milhares de utentes sem médicos de família, fuga em massa de médicos para a reforma.
À semelhança do “estouro” na Educação em que para calar a rua se cedeu em toda a linha com as já conhecidas consequências na despesa pública também na saúde foi perseguido o mesmo caminho. Carreiras negociadas em cima do joelho com impactos orçamentais irresponsáveis.
Quando um ex-ministro e um ex-secretário de Estado do mesmo partido “desancam” em público a inépcia e incompetência actualmente vigente está tudo dito. Quando se anda “em arranjinhos com os grupos privados e depois se vem chorar lágrimas de crocodilo pelo SNS apenas porque é popular alguém, de bom-senso, leva esta gente a sério?
Haverá alguém, no seu perfeito juízo, que possa levar a sério as “políticas” do governo na área da saúde?
Caros leitores do SaúdeSA registem para memória futura: o SNS está no fim e os responsáveis estão hoje, claramente identificados. Bem podem continuar a disfarçar e a fazer de conta que já ninguém liga .
Hospitais: dívida às farmácias sobe 2 milhões por dia. “Não houve derrapagens na Saúde quando era ministro”. Ex-ministro Correia de Campos conta como resolveu as situações quando estava com a pasta. Correia de Campos defende exclusividade dos médicos no sector público. Bastonário para Correia de Campos: “Já teve a sua oportunidade...”
Pagamento às farmácias é questão de Estado - ex-governante. O antigo secretário de Estado da Saúde Francisco Ramos afirmou hoje à Lusa que é «preocupante» o atraso no pagamento às farmácias e considerou que esta é «uma questão de independência do Estado face ao poder económico». O antigo secretário de Estado da Saúde defendeu hoje que o PS não deve dar argumentos para uma mudança no modelo social e sublinhou que 'quem defende o SNS tem de ser capaz de o gerir de forma eficaz'.
Crescimento da despesa do Estado com medicamentos passa os dois dígitos pela primeira vez desde 2005. Farmácias vão cobrar juros de 8% ao Estado a partir de Setembro.
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) estima que o valor da dívida dos hospitais aos laboratórios tenha subido para 929 milhões de euros no último mês, mas o Ministério da Saúde, em resposta escrita enviada ao PÚBLICO, “não confirma os valores referidos” agora pela Apifarma.
A avaliação dos gestores hospitalares ainda não arrancou porque o Ministério das Finanças não deu luz-verde. Quem o diz é a ministra da Saúde, Ana Jorge. O Ministério da Saúde reviu em alta a estimativa para a despesa com medicamentos nas farmácias de Janeiro até Julho, passando de um crescimento de 7 para 10 por cento, disse à Lusa o secretário de Estado da Saúde.
A ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, deve 300 milhões de euros aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), revelou o Ministério da Saúde ao Diário Económico. O valor em dívida refere-se apenas à facturação aos últimos três meses de 2009
Fraude e abuso “10 Médicos acusados por falsas receitas”. Burlas com remédios custam mais de 10 milhões. Gripe A: “Maior escândalo médico do século”. 28% das consultas e 19% das cirurgias são feitas além do prazo ideal.
Hospitais à deriva, ACE’s e USF´s em estagnação, centenas de milhares de utentes sem médicos de família, fuga em massa de médicos para a reforma.
À semelhança do “estouro” na Educação em que para calar a rua se cedeu em toda a linha com as já conhecidas consequências na despesa pública também na saúde foi perseguido o mesmo caminho. Carreiras negociadas em cima do joelho com impactos orçamentais irresponsáveis.
Quando um ex-ministro e um ex-secretário de Estado do mesmo partido “desancam” em público a inépcia e incompetência actualmente vigente está tudo dito. Quando se anda “em arranjinhos com os grupos privados e depois se vem chorar lágrimas de crocodilo pelo SNS apenas porque é popular alguém, de bom-senso, leva esta gente a sério?
Haverá alguém, no seu perfeito juízo, que possa levar a sério as “políticas” do governo na área da saúde?
Caros leitores do SaúdeSA registem para memória futura: o SNS está no fim e os responsáveis estão hoje, claramente identificados. Bem podem continuar a disfarçar e a fazer de conta que já ninguém liga .
Francisco Silva"
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